Nestas duas noites que passei insone, pude me divertir um bocado. Primeiro, estive arrumando algumas fotos no Photoshop pra colocá-las no Flickr. Depois, comecei a acertar mais alguns detalhes para meu site para que eu possa colocá-lo logo no ar. Por fim, quando o cansaço já tinha me cansado os dedos, as costas e a mente, me peguei pensando na Praia de Tamandaré... E foi então que meu espírito, livre, voou por cada centímetro dos 16 km daquela extasiante praia e passeou por lugares que meus olhos nem chegaram a conhecer quando lá estive...
Tornei-me mera expectadora da leveza com que meu espírito admirava (e me apresentava) não só o verde refulgente das copas de cada coqueiro (ai, que saudades dos coqueiros!) como cada grãozinho daquela areia macia, clarinha e cada gota das águas mansas que enchem de mornidão aquele mar de um azul tão límpido que emociona. Maravilhada, vi, através dos olhos de meu espírito, os recifes de corais, a Baía de Tamandaré, a Praia da Boca da Barra (onde apreciei o encontro do rio Mucambas com o oceano), a Praia dos Carneiros, a Praia das Campas, a Praia do Pontal do Lira e até a Ilha do Coqueiro Solitário, um dos mais belos lugares que meus olhos se recordam de já terem visto... E olhe que eu conheço muitos lugares belíssimos espalhados por este nosso planeta!
Acompanhando meu espírito neste passeio tão singular, aprendi muito ao inspecionar as ruínas históricas do Forte de Santo Inácio de Loyola (que existem desde 1646, embora somente tenham sido terminadas em 1691). Descobri também o Mirante do Oitizeiro, que é ponto mais alto da cidade e proporciona uma vista panorâmica privilegiada. Soube até que ele serviu como observatório da praia durante a Segunda Guerra Mundial e que leva este nome justamente porque lá existe uma grande árvore com uma fenda natural bem no meio. O nome da árvore é Oitizeiro, claro! Rsrs. Além disto, claro que pude também divisar a água doce e geladinha (nunca ultrapassa os 15ºC) da Cachoeira Bulha d'água, com mais ou menos uns 10 m de altura por uns 15 m de largura, situada bem no meio da Reserva Biológica de Saltinho.
Lembrei-me, saudosa, da semana em que ali estive. Que cidadezinha abençoada! Tantas riquezas, tanto movimento de coisas belas pairando pelo ar, pelo mar. E pela terra, também, afinal, gente bonita é o que não falta por lá. Pelo menos em altas temporadas, como pude observar por ocasião do Reveillon. Convida a ficar mais. Incita a querer morar lá... Num Éden, onde se pode esquecer as misérias cotidianas e as mágoas mesquinhas. Até parece que o mar lava mesmo, com seu poder, todas estas coisas ruins das pessoas. Passei dias memoráveis naquela cidade mágica, onde fui imensuravelmente bem recebida por todos e fiquei absolutamente encantada com a hospitalidade do povo pernambucano. Taí uma gente que sabe receber bem. Sem forçar nada, "sem puxar o saco". Apenas recebem bem, como se para eles, fosse esta uma coisa tão natural quanto... comer ou dormir ou algo assim. Esta característica está dentro deles assim como voar está dentro da característica das aves (ao menos da maioria, pq parece que galinhas não voam...:-P).
Muito obrigada, meu Deus. Agradeço-Lhe humilde e silenciosamente a oportunidade que me concedeu ao permitir que eu conhecesse lugar de tão incalculáveis encantos e povo de tão abençoadas virtudes. Tamandarenses, obrigadíssima por sua generosidade ímpar demonstrada em todas as suas atitudes, por mais singelas que parecessem!
Com uma xícara de café, levanto um brinde à Tamandaré e ao povo inteiro de Pernambuco, por tão fina hospitalidade! "Tears"!
P.S. -> É... acho que quero ir dormir. Pra sonhar que "... além do horizonte, existe um lugar". Seu nome é Tamandaré!
Tornei-me mera expectadora da leveza com que meu espírito admirava (e me apresentava) não só o verde refulgente das copas de cada coqueiro (ai, que saudades dos coqueiros!) como cada grãozinho daquela areia macia, clarinha e cada gota das águas mansas que enchem de mornidão aquele mar de um azul tão límpido que emociona. Maravilhada, vi, através dos olhos de meu espírito, os recifes de corais, a Baía de Tamandaré, a Praia da Boca da Barra (onde apreciei o encontro do rio Mucambas com o oceano), a Praia dos Carneiros, a Praia das Campas, a Praia do Pontal do Lira e até a Ilha do Coqueiro Solitário, um dos mais belos lugares que meus olhos se recordam de já terem visto... E olhe que eu conheço muitos lugares belíssimos espalhados por este nosso planeta!
Acompanhando meu espírito neste passeio tão singular, aprendi muito ao inspecionar as ruínas históricas do Forte de Santo Inácio de Loyola (que existem desde 1646, embora somente tenham sido terminadas em 1691). Descobri também o Mirante do Oitizeiro, que é ponto mais alto da cidade e proporciona uma vista panorâmica privilegiada. Soube até que ele serviu como observatório da praia durante a Segunda Guerra Mundial e que leva este nome justamente porque lá existe uma grande árvore com uma fenda natural bem no meio. O nome da árvore é Oitizeiro, claro! Rsrs. Além disto, claro que pude também divisar a água doce e geladinha (nunca ultrapassa os 15ºC) da Cachoeira Bulha d'água, com mais ou menos uns 10 m de altura por uns 15 m de largura, situada bem no meio da Reserva Biológica de Saltinho.
Lembrei-me, saudosa, da semana em que ali estive. Que cidadezinha abençoada! Tantas riquezas, tanto movimento de coisas belas pairando pelo ar, pelo mar. E pela terra, também, afinal, gente bonita é o que não falta por lá. Pelo menos em altas temporadas, como pude observar por ocasião do Reveillon. Convida a ficar mais. Incita a querer morar lá... Num Éden, onde se pode esquecer as misérias cotidianas e as mágoas mesquinhas. Até parece que o mar lava mesmo, com seu poder, todas estas coisas ruins das pessoas. Passei dias memoráveis naquela cidade mágica, onde fui imensuravelmente bem recebida por todos e fiquei absolutamente encantada com a hospitalidade do povo pernambucano. Taí uma gente que sabe receber bem. Sem forçar nada, "sem puxar o saco". Apenas recebem bem, como se para eles, fosse esta uma coisa tão natural quanto... comer ou dormir ou algo assim. Esta característica está dentro deles assim como voar está dentro da característica das aves (ao menos da maioria, pq parece que galinhas não voam...:-P).
Muito obrigada, meu Deus. Agradeço-Lhe humilde e silenciosamente a oportunidade que me concedeu ao permitir que eu conhecesse lugar de tão incalculáveis encantos e povo de tão abençoadas virtudes. Tamandarenses, obrigadíssima por sua generosidade ímpar demonstrada em todas as suas atitudes, por mais singelas que parecessem!
Com uma xícara de café, levanto um brinde à Tamandaré e ao povo inteiro de Pernambuco, por tão fina hospitalidade! "Tears"!
P.S. -> É... acho que quero ir dormir. Pra sonhar que "... além do horizonte, existe um lugar". Seu nome é Tamandaré!
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*** Arco-íris sobre o mar de Tamandaré***
Ouvindo: "Vento no Litoral", Legião Urbana
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